quarta-feira, 17 de setembro de 2014

                  A Influência dos Games na Sociedade


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A indústria dos games tem crescido e tido grande sucesso entre jovens e adultos. Inúmeros gêneros e diversas possibilidades no mundo virtual tornam a vida mais divertida e dinâmica.
Porém inúmeros casos de violência em jogos têm sido cogitados como o fator mais relevante para que jovens tornem-se agressivos ao ponto de protagonizar uma tragédia. A curva de aprendizado é extensa e você sempre irá aprender algo, seja para o bem ou para o mal.
A questão a ser levantada diz respeito ao poder de influência do “mundo imaginário” dos games. Afinal, existe limite? Existe realmente uma realidade virtual tão próxima da realidade que talvez possa ser confundida por mentes frágeis com o mundo real?
Não é raro encontrarmos tablóides sensacionalistas culpando os games por fatos que ocorreram na vida real. Recentemente, a mídia relacionou um suspeito de assassinato ao game “Assassins Creed”. Em outras ocasiões, tivemos assassinatos relacionados a GTA e Counter Strike, sendo que este último chegou a ser proibido no Brasil. Obviamente a situação gerou revoltas não apenas no mundo gamer, mas também em boa parte da sociedade. As pessoas tendem a culpar o abstrato quando não possuem respostas concretas ou na pior das hipóteses e talvez na mais comum, quando também tem culpa.
Falta de orientação, deficiência na educação e ausência do amor. Tudo isso podem ser respostas para tantas atrocidades mas muitos preferem culpar os games. É mais fácil e faz “mais sentido”, afinal de contas, os games são violentos e invadem as mentes das pessoas como possessões demoníacas. Ninguém culpa FIFA ou PES pelas habilidades de Neymar ou Messi, ninguém culpa “The Godfather” ao falarmos do PCC! Vivemos em uma sociedade que pouco se preocupa com o próximo, em que políticos desviam recursos públicos que deveriam ser direcionados a recursos que evitariam essa e outras violências, partindo da premissa de que em uma sociedade com mais igualdade, as motivações criminais diminuem. Então faremos uma breve análise da realidade dessas pessoas a respeito dos games.
Se os games fossem culpados por tais atrocidades, teríamos casos similares a estes:
- Fruit Ninja: Pessoas invadiriam super mercados, cortando todas as frutas do estabelecimento.
- Pokémon: Podemos relaciona-los aos ringues de lutas clandestinas, aonde animais são mantidos em cativeiros e brigam, disputando campeonatos.
- Super Mario: Imaginem o tanto de crianças pisando em tartarugas!
- The Sims: O mundo teria muitas crianças engenheiras construindo casas e até mesmo famílias.
- Fifa, PES: Nosso futebol nunca mais seria o mesmo!
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As comparações são infinitas. Nossa imaginação pode ir longe com essas comparações.Talvez ainda existam pessoas no mundo que acreditam que de fato, os games são culpados pelo “Dark side” da humanidade, onde são apenas especulações sem quaisquer fundamentações, gerando transtornos e desviando o foco do que realmente deveria ser trabalhado para que nosso mundo pudesse se tornar melhor. Mas ao contrário disso tudo, temos fatos verídicos de que os games desenvolvem a mente, geram amizades e beneficiam nos estudos.
Está cientificamente comprovado que pessoas que gostam de jogos eletrônicos tendem a memorizar as coisas com mais facilidade e também a conseguirem elaborar ideias com mais fluidêz além de outros beneficios que posso responder por mim mesmo e que tenho certeza que faz parte da realidade de 90% do mundo gamer, tais como: aprender outras linguas, criar vínculos e por último, nos cria uma noção de convivência com o próximo e influencia a vivermos em comunidade, em unidade. Uma prova? Simples…é só observarem por qual motivo as produtoras de games tem se preocupado tanto com modos multiplayer. As pessoas querem estar juntas em suas jogatinas, mesmo que seja uma partida de Deathmatch.As pessoas criam noção de fair play(com exceção dos cheaters rs), noção do compartilhar. Talvez antigamente a preocupação se baseava em crianças que não saiam de casa, não se relacionavam e se isolavam em seus quartos com seus videogames! Para essas situações, acredito ser favorável a máxima de que todo exagero é prejudicial, sem exceções, por tanto vale o equilíbrio para todas as coisas! Mas posso admitir que sinto saudades da época em que crianças “isolavam-se” em suas casas para jogar videogames ao invés de ficarem na rua largadas, fazendo e falando coisas que talvez as crianças de 15 anos atrás não faziam, não falavam, não ouviam. Saudades da época em que crianças roubavam carros em Driver (um clássico! rs) ao invés de roubarem na vida real. Época em que a violência era Doom, Quake. Não defendo a libertinagem no mundo virtual; A faixa etária dos games deve ser respeitada, mas não podemos esperar muita seriedade de uma sociedade que ainda insiste em culpar o mundo virtual por problemas reais, mantendo a raiz das causas com soluções inexistentes.

Anthony Daniel Adalberto de Melo, Igor Souza Rocha, Denilson Santos Morais, Davi de Araujo Batista, Rian Catarino, Iranilson Macedo Paixão, 7ª ano A. 

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